A igreja é algo fascinante. Basta observar uma de suas reuniões para perceber por quê: há ali pessoas de diferentes origens, formações, níveis econômicos, idades, gostos, passatempos, objetivos de vida, habilidades, cores e formatos, entre tantas outras coisas que as diferenciam.
Aos nossos olhos, parece um quebra-cabeças impossível de montar. De que jeito isso vai dar certo? Seria preciso haver mais pontos em comum entre os participantes: interesses, projetos de trabalho, situações de vida... Os cristãos não precisam de nada disso; eles formam uma família e possuem unidade.
Uma única coisa basta para transformar um grupo tão heterogêneo no que a Bíblia chama de corpo de Cristo: entregar a vida a Jesus.
É ai que está a beleza da igreja. Ela demonstra ao mundo como é possível superar as diferenças porque alguém superior - Jesus Cristo - não discriminou ninguém ao se entregar pelos seres humanos. Ele não escolheu um "público-alvo" para beneficiar-se da sua morte na cruz.
A paz com Deus é oferecida a todos. Por outro lado, quando vivemos com Deus e fazemos parte do seu corpo, ele não tenta moldar de acordo com um protótipo. Cada pessoa tem seus talentos e dons, absolutamente todos podem e devem ser úteis em sua comunidade cristã. É por isso que a igreja é comparada ao corpo humano. Há pessoas que enxergam, outras ouvem, abraçam, falam, carregam. Ninguém é mais ou menos importante: todos são desejados e necessários.
Você ama a sua igreja? Talvez você tenha dificuldades com alguém, mas isso não pode impedir o seu amor pelo corpo de Cristo. Você contribui com a obra de Deus? Pode ser que você não concorde com tudo que é feito, mas que honra é poder ajudar no crescimento deste corpo. Você usa seus dons ali? Você pode achar que não faz muita coisa, mas esse pouco é o que Deus pede de você e pode, pela graça dele, beneficiar a muitos - DK.
A igreja é a família de Deus - que privilégio fazer parte dela!
