domingo, 18 de maio de 2014

Intoxicados pelo trabalho


Boletim Informativo

Ano IX - Nº. 390 - 18/05/14


“Mas e melhor ter pouco numa das mãos, com paz de espirito, do que estar sempre com as duas mãos cheias de trabalho, tentando pegar o vento.”
(Eclesiastes 4.6)



O que Salomão quis dizer exatamente com estas palavras? Ele está afirmando que o trabalho, às vezes, pode intoxicar. O prazer de sentir-se necessário no emprego pode tornar-se um vício. O desejo de prosperar impulsiona o homem ou a mulher a endividar-se e aceitar tarefas superiores à sua capacidade, colocando-se, voluntariamente, á beira de um precipício. Muitas vezes, sua obsessão proíbe qualquer chance de descanso ou férias com a família.

O fracasso não é determinado apenas por não se realizar desejos ou não alcançar alvos pré-estabelecidos. Trata-se também de não conseguir-se relacionar adequadamente com o cônjuge e a família. Essa premissa nos remonta ao ditado: “Nenhum sucesso justifica o fracasso do lar.”

Muitas pessoas têm galgado os degraus do sucesso até o topo. Quando não tem mais como subir, percebem que não chegaram aonde queriam.

Pais, nossas famílias precisam de nós, da nossa presença constante ao seu lado. Deus nos confiou a responsabilidade de alimentar e cuidar de nossos filhos. Um relacionamento conjugal fracassado decreta a sentença de morte para a família. Em vista disso, quero repetir o conselho do sábio rei Salomão esperando que você medite nessa verdade e a assimile para o bem da sua esposa ou marido e filhos: “é melhor ter pouco numa mão, com paz de espírito, do que estar sempre com as duas mãos cheias de trabalho, tentando pegar o vento.” - Jaime Kemp.

“O muito sem Deus é pouco demais, mas o pouco com ele muito se faz.”

(Bíblia da Família - NTLH, p. 666).

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