Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos (Sl. 73.2,3)
Asafe enfrentou grande crise. Chegou quase a cair. Sentiu-se incomodado com a prosperidade do ímpio, enquanto ele, vivendo piedosa e honestamente, passava terríveis apuros financeiros. O ímpio tinha saúde, e sua casa era cercada de bajuladores.
A boca do ímpio proferia blasfêmias contra Deus, e mesmo assim seu corpo era sadio e bronzeado. O ímpio arrotava uma arrogância condenável e ainda assim tudo parecia ir muito bem com ele. Asafe, porém, sendo temente a Deus, era castigado todos os dias.
Aos olhos desatentos, a vida do ímpio era melhor do que a vida do justo. Sob uma análise superficial, não estava valendo a pena ser fiel a Deus. Essa crise torturou a mente de Asafe até o dia em que ele entrou na casa de Deus. As escamas caíram de seus olhos, e ele viu a situação por outra perspectiva. O ímpio só tinha dinheiro e mais nada.
O dinheiro apenas poderia dar-lhe conforto nesta vida e um rico funeral no fim da carreira, mas no dia do juízo ele estaria completamente desamparado. O justo, mesmo sendo castigado agora, tem Deus como sua herança, refúgio e recompensa.
O dinheiro não pode oferecer alegria verdadeira, nem segurança permanente. Mas Deus é a fonte da verdadeira alegria e refúgio eterno. Vale a pena ser fiel a Deus. O justo florescerá como a palmeira, mas o ímpio será dissipado como palha levada ao vento.
(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 94)
(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 94)
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