O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio (Pv 20.1).
O alcoolismo é uma tragédia nacional. É um vício terrível que escraviza, humilha e mata seus prisioneiros. O álcool é um ladrão de cérebros. É responsável por mais de 50% dos acidentes de trânsito e dos crimes passionais. As cadeias estão lotadas de seus heróis, e os cemitérios estão povoados por suas vítimas.
O álcool destrói a mente, sucateia o corpo e conspurca a alma. Um indivíduo alcoolizado torna-se um saco de pancada e uma ferramenta perigosa no lugar em que vive. O autor sagrado pergunta: Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram a beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada (Pv 23.29,30).
O álcool é sedutor e atraente. Porém, faz uma propaganda enganosa. Promete alegria paga com o desgosto; promete liberdade e escraviza; promete alívio e acicata; promete vida e mata. O álcool é como uma víbora, seu veneno é mortal.
O álcool produz perturbação mental, confusão emocional e transtorno mental. Uma pessoa bêbada vê coisas esquisitas, e da sua boca sai uma torrente de palavras insensatas. Um indivíduo alcoolizado acaba curtindo a dor da solidão e enfrentando o repúdio da sociedade. Cambaleia tropegamente ao receber os sopapos daqueles que o convidaram para esse banquete de mentiras. Mas, quando acorda do pesadelo, volta a beber, porque é escravo desse vício maldito.
(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 108)
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