Pastores e lobos gostam das mesmas coisas. Ambos gostam de ovelhas. Os pastores gostam das ovelhas para apascentá-las; os lobos, para devorá-las. Pior do que o lobo é o lobo disfarçado de pastor. Este é mais sutil: sua voz é mansa, mas seus dentes são afiados.
Infiltra-se no meio do rebanho como protetor, mas é na verdade um explorador. Busca apenas a lã e a carne das ovelhas; serve-se delas.É nesse contexto de maus pastores que o profeta Jeremias anuncia que Deus dá a seu povo pastores. Algumas verdades devem ser aqui observadas.
Em primeiro lugar, o pastorado é uma vocação. Um grande chamado divino, uma escolha feita não por homens, mas por Deus. O pastorado não deve ser exercido a menos que haja um chamado claro e irresistível da parte de Deus.
Segundo, o pastorado precisa de aprovação divina. Deus não dá apenas pastores, mas pastores segundo o seu coração. Um pastor ama primeiro a Deus e, por isso, ama o rebanho de Deus.
Seu compromisso primário é com o dono das ovelhas. Sua conduta é governada pelas leis do céu. Terceiro, o pastorado exige esforço. O texto fala em apascentar, o que significa cuidar, proteger, alimentar, disciplinar, fortalecer. Não é pastor aquele que não luta pelo rebanho nem dá sua vida pelas ovelhas. Finalmente, o pastorado exige preparação. O pastor apascenta as ovelhas com conhecimento e inteligência. É fiel à verdade e sensível às pessoas.
(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 126)
(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 126)
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