quarta-feira, 11 de junho de 2014

AS LÁGRIMAS DO NOSSO SALVADOR


“Ele, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas...” (Hb 5.7)



Era noite em Jerusalém. A festa da Páscoa estava em andamento. As multidões se agitavam enquanto Jesus se reunia com seus discípulos no cenáculo. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus instituiu a Ceia, cantou um hino e desceu o Cedrom. Judas Iscariotes, possuído pelo Diabo, já havia saído para trair o Filho de Deus.

Os discípulos entristecidos caminharam com ele para o palco da prisão. No sopé do monte das Oliveiras, no jardim do Getsâmine, Jesus foi tomado de uma angústia mortal e pediu a seus discípulos para viajarem com ele.

Nesse palco de horror, Jesus travou a mais renhida batalha da humanidade. Debruçado com rosto em terra orou por três vezes e suou sangue, rogando ao Pai que, se possível, afastasse dele aquele cálice. Naquele lugar onde se prensava o azeite, Jesus foi esmagado pela dor incomparável.

Ali Jesus travou a batalha de oração, da solidão e de agonia. Ofereceu orações ao Pai com forte clamor e lágrimas. Contudo, nesse mesmo cenário, Jesus foi consolado pelo anjo de Deus e saiu fortalecido para enfrentar a cruz. Se o primeiro Adão foi derrotado no jardim, o segundo Adão triunfou sobre o diabo em outro.

Ali o Filho de Deus chorou para enxugar as nossas lágrimas; ali ele sofreu a mais terrível agonia para nos dar a mais sublime paz; ali ele bebeu o cálice da ira de Deus para nos oferecer a fonte da vida!



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 170)

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