quinta-feira, 26 de junho de 2014

O SENTIDO DA VIDA


De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem (Ec 12.13).



Salomão viveu de forma extravagante. Tinha tudo em excesso. Era muito rico, muito culto, muito famoso, muito galanteador. No segundo capítulo do livro de Eclesiastes, Salomão entrou de cabeça na busca da felicidade. Primeiro, procurou felicidade na bebida. Achou que a razão da vida estava no fundo de uma garrafa.

Mergulhou seu coração nos licores do prazer, inundou sua alma com as doces taças de vinho; porém, quanto mais bebia, mais ficava vazio. Segundo, procurou a felicidade na riqueza. Tornou-se opulento. Granjeou uma riqueza colossal. Construiu um império financeiro. Foi o homem mais rico do seu tempo. Porém, o brilho da riqueza não satisfez seus olhos.

O glamour da fortuna não satisfez sua alma. Toda a sua riqueza não passou de uma bolha de sabão colorida, sem nenhuma consistência. Terceiro, buscou a felicidade nas aventuras sexuais. Teve mil mulheres, setecentas princesas e trezentas concubinas. Tornou-se um dom-Juan, um galanteador, um romântico inveterado, um aventureiro do amor.

O resultado foi a decepção. Entre essas mil, não encontrou nem sequer uma mulher como esperava (Ec 7.28). Finalmente, buscou a felicidade na fama. Não negou a seu coração nenhum prazer. Chegou ao topo da pirâmide. Vestiu-se com esplendor. Seu conhecimento e sua glória eram proverbiais entre os reinos. Tudo, porém, não passou de vaidade. Só no final da vida reconheceu que o sentido da vida é temer a Deus e fazer a sua vontade.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 110)


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