segunda-feira, 31 de março de 2014

O LIVRAMENTO DE DEUS



“Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés.” (Sl 116.8)


Alguns eruditos atribuem o Salmo 116 ao rei Ezequias. Esse monarca foi instruído por Deus a colocar sua casa porque certamente morreria. O rei clama a Deus por misericórdia e Deus lhe acrescenta mais quinze anos de vida. Para expressar sua gratidão, compõe esse belíssimo salmo, narrando sua dramática experiência. 


O rei foi encurralado por armadilhas mortais e atormentado por angústias tenebrosas. Capitulou à tristeza. Um peso esmagador que achatava a sua alma o levou à lona. Do fundo do poço, olhou para cima e descobriu que Deus se importava com ele. 

Descobriu que Deus não é apenas justo e misericordioso, mas também libertador. Deus lhe deu três livramentos. Primeiro, livramento espiritual: “Livraste a minha alma a morte”. Segundo, livramento emocional, “Livraste os meus olhos das lágrimas”. Terceiro, livramento moral, “Livraste meus pés da queda” (Sl 116.8). 

Deus é poderoso para livrar você também. Talvez sua alma ainda esteja prisioneira do pecado e você precise desse livramento de Deus. Jesus agora mesmo pode ser o Resgatador. Sua vida tem sido uma caminhada de dor lágrimas e você precisa dessa cura emocional. Você tem resvalado os pés e caído na área moral e não sabe como se levantar. Pois Deus, agora mesmo, pode perdoar seus pecados e lhe dar uma nova vida.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 97)

domingo, 30 de março de 2014

Boletim Informativo Ano IX - Nº. 383 - 30/03/14



 

“Quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará.”
(Mateus 16.25)


O texto de hoje refere-se ao inicio do período em que jesus se dedicou integralmente a cumprir sua missão. Ele não precisou anunciar a realização de um grande evento, pois sabia onde estavam as pessoas que precisavam de ajuda. Mesmo assim, a noticia se espalhou e muitos eram levados até ele. Talvez a motivação destas pessoas fosse apenas buscar a cura ou a solução de seus problemas. E hoje, muitas pessoas fazem o mesmo. Então mais interessados nisso do que na vida nova que ele oferece.

Por outro lado: será que os que conhecem a Cristo estão espalhando a boa notícia de que ele veio ao mundo e que, por sua morte em nosso lugar, podemos ter vida completa aqui na terra e eterna no céu? Estão levando a Jesus aqueles que sofrem e não têm esperança? É preciso que os cristãos apresentem Jesus e convidem as pessoas a deixar seu sofrimento - espiritual, emocional e físico - nas mãos daquele que sofreu por nós.

O texto também diz que “grandes multidões o seguiam”. E hoje? Podemos dizer que muitos procuram Jesus pelo que ele pode fazer por eles física e até financeiramente. Querem receber coisas, mas não querem ter compromisso com Cristo. Qual será a nossa motivação ao buscar a Cristo? Será que nossa prioridade é a mudança espiritual que ele traz? A vida cristã nem sempre atrai - talvez porque o sofrimento estará presente enquanto estivermos vivos. Porém, ter um amigo com quem contar quando sofremos faz toda diferença. E - não podemos esquecer nunca - foi isso que Cristo prometeu: não uma vida isenta de sofrimentos, mas a certeza de sua companhia e auxilio.

Qual é sua motivação quando você pensa em seguir a Cristo? Você busca uma melhoria temporária, ou a vontade de Deus para a sua vida? E, se você já é cristão e experimenta a companhia e cuidado de Jesus a cada dia, o que tem feito para que outros também conheçam Jesus? - VWR

Seguir a Jesus é uma decisão de longo prazo: o principal resultado será visto só na eternidade.



(Presente Diário nº 16, 17 de fevereiro).



sexta-feira, 28 de março de 2014

O CONTRASSENSO DA IDOLATRIA



Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens (Sl. 115.4)

A idolatria é um grave pecado contra Deus. Isso porque Deus é espírito e não pode ser representado por nenhuma imagem de escultura. Por isso, o segundo mandamento da lei de Deus diz: Não farás para ti imagem de escultura (Êx. 20.4). 

A palavra “idolatria” significa “prestar culto a um ídolo”. Tanto aqueles que fabricam o ídolo quanto aqueles que adoram são culpados desse pecado. A idolatria é um contrassenso, pois significa adorar aquilo que foi criado pelo homem. Imagine um homem indo para um campo para cortar uma árvore.

Ele usa metade da madeira para esconder o fogo e fazer sua refeição. Com a outra metade esculpe a imagem e se prostra diante dela para adorá-la. Isso é um contrassenso, pois essa imagem te olhos mas não vê. Tem boca, mas não fala. Tem nariz, mas não cheira. Tem mãos, mas não apalpa. Tem pés, mas não anda.

A pessoa que fez essa imagem ou aquela que adora, torna-se semelhante a ela, sem entendimento. O terrível engano da idolatria é substituir o criador pela criatura e adorar a criatura no lugar do criador. 

Por isso, os idólatras, ao desprezarem a Deus, provocam a sua ira. A idolatria é obra da carne, e não fruto do Espírito. Os idólatras não entrarão no reino de Deus, a menos que se arrependam de seu pecado e se voltem para Deus.


(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 96)

quinta-feira, 27 de março de 2014

A PROSPERIDADE DO ÍMPIO



Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos (Sl. 73.2,3)

Asafe enfrentou grande crise. Chegou quase a cair. Sentiu-se incomodado com a prosperidade do ímpio, enquanto ele, vivendo piedosa e honestamente, passava terríveis apuros financeiros. O ímpio tinha saúde, e sua casa era cercada de bajuladores.

A boca do ímpio proferia blasfêmias contra Deus, e mesmo assim seu corpo era sadio e bronzeado. O ímpio arrotava uma arrogância condenável e ainda assim tudo parecia ir muito bem com ele. Asafe, porém, sendo temente a Deus, era castigado todos os dias.

Aos olhos desatentos, a vida do ímpio era melhor do que a vida do justo. Sob uma análise superficial, não estava valendo a pena ser fiel a Deus. Essa crise torturou a mente de Asafe até o dia em que ele entrou na casa de Deus. As escamas caíram de seus olhos, e ele viu a situação por outra perspectiva. O ímpio só tinha dinheiro e mais nada. 

O dinheiro apenas poderia dar-lhe conforto nesta vida e um rico funeral no fim da carreira, mas no dia do juízo ele estaria completamente desamparado. O justo, mesmo sendo castigado agora, tem Deus como sua herança, refúgio e recompensa.

O dinheiro não pode oferecer alegria verdadeira, nem segurança permanente. Mas Deus é a fonte da verdadeira alegria e refúgio eterno. Vale a pena ser fiel a Deus. O justo florescerá como a palmeira, mas o ímpio será dissipado como palha levada ao vento.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 94)

quarta-feira, 26 de março de 2014

A ALEGRIA DO PERDÃO





Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto (Sl. 32.1)


O rei Davi pecou contra Deus, adulterando com Bate-Seba. Depois mandou matar seu marido. Esse crime foi horrendo aos de Deus, embora encoberto aos olhos humanos. Davi tentou esconder seu pecado, mas a mão de Deus pesou sobre ele de dia e de noite. Seu vigor tornou-se sequidão e estio. Suas lágrimas eram o seu único alimento. 

Seus corpo latejava e seus ossos ardiam. Seu espírito murchou e a luz apagou-se em seus olhos. Tomado de profunda convicção, correu para os braços de Deus e confessou seu pecado. Deus fez uma assepsia em sua alma, limpou seu coração e perdoou seu pecado. Agora, expressa com vívido entusiasmo: Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. 

O homem não pode se livrar de seus próprios pecados. Não pode purificar seu próprio coração. O pecado é como uma nódoa que suja, um veneno que mata. O pecado é o pior de todos os males. É pior do que a doença. É mais grave do que o mais atroz sofrimento. O pecado é mais terrível do que a própria morte. 

Estes males todos não nos podem afastar de Deus, mas o pecado faz separação entre nós e Deus, agora e sempre. Por isso, não há maior alegria do que o perdão divino. O perdão porém é recebido por meio do arrependimento sincero, da confissão honesta e da confiança plena na graça de Deus.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 92)

segunda-feira, 24 de março de 2014

PREPARO



Boletim Informativo

Ano IX - Nº. 382 - 23/03/14




“As palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor.”
(Salmos 19.14)



Para servir a Deus é preciso mais do que um preparo formal. Conhecemos muitas pessoas formadas em cursos de nível superior, mas cheias de orgulho, impiedade e perversidade. Conhecemos também muitas pessoas sem muito preparo formal, mas cheias de qualidades maravilhosas.

O ideal seria associar o preparo formal com um coração sábio e preparado para servir a Deus. A Bíblia diz: “O temor do SENHOR é o principio da sabedoria.” (Salmos 111.10).

José, um dos patriarcas do povo de Israel, mesmo recebendo revelações de Deus, precisou aguardar treze anos, período em que passou por duras provas antes de tornar-se o segundo homem mais poderoso do Egito, quando pôde salvar milhares de pessoas da fome que assolava a terra.

Moisés recebeu o melhor que a cultura egípcia podia proporcionar, mas foi-lhe necessário passar pela escola de Deus no deserto durante quarenta anos, sendo preparado, antes de livrar o povo de Israel da escravidão.

O apóstolo Paulo estudou aos pês do mestre Gamaliel, adquirindo muita instrução; entretanto, depois da sua conversão, isolou-se por algum tempo no deserto da Arábia antes de dar início ao trabalho efetivo de evangelização.

Se achamos que vale muito o preparo formal e mental para as atividades profissionais, quanto mais importante será o preparo para o trabalho de Deus. Para isso é necessário tomar tempo na presença de Deus, no estudo da sua Palavra, em oração e muita dedicação, se é que queremos preparar-nos para servir efetivamente a Deus. Somente assim podemos realizar obras para Deus com resultados que serão duradouros. - MM



Associe a instrução formal com a devoção a Deus e seja bem sucedido como cristão.




(Pão Diário nº 14, 07 de novembro). 






O PASTOR DAS OVELHAS


O Senhor é o meu pastor; nada me faltará (Sl 23. 1).




Jesus é chamado no Novo Testamento de o bom pastor, o grande pastor e o supremo pastor. Como bom pastor, ele deu a vida pelas ovelhas; como grande pastor, ele vive para as ovelhas; e, como supremo pastor, ele voltará para as suas ovelhas.

No Salmo 22, Jesus é apresentado como o bom pastor que deu a sua vida pelas ovelhas. No Salmo 23, Jesus é descrito como o grande pastor que vive para as ovelhas. Já no Salmo 24, Jesus é o grande pastor que voltará para as suas ovelhas. Pela sua morte, Jesus nos salvou. Pela sua vida, Jesus nos fortalece. Pela sua segunda vinda, ele nos glorificará. 

Em Jesus temos provisão completa nesta vida e na vindoura. Ele foi ao mesmo tempo o Cordeiro de que tira o pecado do mundo e o pastor que dá a vida pelas ovelhas. Ele é ao mesmo tempo Deus transcendente que nem o céu dos céus pode conter o Deus Emmanuel que encarnou e está conosco todos os dias. 

Ele é ao mesmo tempo o servo que se humilhou até a morte, e morte de cruz, e o Rei dos reis, exaltado acima de todo nome, tanto neste século como no vindouro. Em Jesus, temos descanso e paz, proteção e vitória, companhia nesta vida e bem-aventurança eterna na vida por vir.

domingo, 16 de março de 2014

ESTUDO DA FALA

   
Boletim Informativo
Ano IX - Nº. 380 - 09/03/14 




“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe....”

(Efésios 4.29)





O Dr. Deb Roy, cientista e pesquisador da cognição, ou seja; do processo de adquirir o conhecimento, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA, registrou os primeiros três anos da vida de seu filho para aprender de que maneira os seres humanos adquirem a linguagem. Ele e sua esposa equiparam o seu lar com dispositivos de gravação, utilizando-os para coletar o equivalente a mais de 200 mil horas de áudio e vídeo. Coletar, condensar e editar as gravações permitiu que ouvissem os sons de bebê como “gaga” evoluírem para palavras como “água”.

Se alguém quisesse realizar um projeto de pesquisa em seu lar, você participaria se soubesse que cada sílaba que emitisse seria gravada e analisada? O que o estudo revelaria? O livro de Provérbios 18 oferece uma reflexão sobre alguns padrões inadequados de fala. O escritor observa que as pessoas insensatas expressam suas próprias opiniões, em vez de tentar compreender o que os outros têm a dizer (v. 2). Isso nos caracteriza? Às vezes, provocamos brigas com nossas palavras (v. 7) ou falamos impulsivamente e ‘respondemos antes de ouvir’? (v. 13).


Precisamos nos tornar estudiosos da nossa fala. Com a ajuda de Deus, somos capazes de identificar e transformar o diálogo destrutivo em palavras de encorajamento, que são boas “....para edificação, conforme a necessidade” e que transmitam “...graça aos que ouvem” (Efésios 4.29). - JBS.



Nossas palavras têm o poder de edificar ou destruir.