quarta-feira, 30 de abril de 2014

DOIS CAMINHOS, DOIS DESTINOS


... porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela (Mt 7.14)

Há caminhos e descaminhos. Há caminhos certos que nos conduzem à vida e caminhos errados que levam à morte. Há caminhos cheios de atrativos, mas sinuosos e escorregadios, e caminhos difíceis, mas seguros e certos. Jesus falou sobre dois caminhos: um largo, espaçoso, fácil, cheio de atrativos, seguido por uma numerosa multidão.

Outro, apertado, estreito, íngreme, seguido por poucas pessoas. O caminho largo nada exige. Todos podem acabar por ele sem constrangimento ou exigência. Cada um segue do jeito que quer. Não há proibições nem restrições. Tudo é permitido, nada é proibido. Esse caminho oferece diversões e prazeres. Ao longo desse caminho, as pessoas celebram seus prazeres e curtem a vida sem se negar nenhum prazer.

Esse caminho tão disputado, porém, conduz à perdição. Seu fim é trágico. Desemboca no inferno, onde haverá choro e ranger de dentes. O caminho estreito passa pela renúncia e exige arrependimento. Ninguém entre por ele sem antes passar pela porta do nascimento. Todos são alertados de que, sem o auxílio de Deus, ninguém consegue andar por esse caminho.

Ao longo dessa estrada estreita, há várias placas, como: “Sem santificação ninguém verá o Senhor” e “Só os puros de coração verão a Deus”. Ao longo desse caminho há muitos perigos, muitas ameaças e inimigos terríveis. Muitas vozes tentam desviar os transeuntes. Mas aqueles que perseverarem até o fim serão salvos, entrarão no paraíso, na Nova Jerusalém, na bem-aventurança eterna.


(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 158)

terça-feira, 29 de abril de 2014

O CRISTO VENCEDOR




A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao Deserto, para ser tentado pelo Diabo     (Mt 4.1).

Jesus, cheio do Espírito Santo, foi levado ao deserto para ser tentado pelo Diabo. Jesus orou e jejuou quarenta dias, e nesse dia o Diabo o tentou. O lugar era hostil, pois se tratava de um deserto. A companhia era hostil, pois havia feras no deserto. A situação era hostil, pois tanto no calor do dia como no frio da noite Jesus se privou do pão da terra para saborear o Pão do céu. 

O inimigo era hostil, pois o Diabo não deu trégua ao Filho de Deus. O Diabo tentou Jesus em três diferentes áreas. Primeiro, a área física: Se és Filho de Deus, manda estas pedras se transformarem em pães (v.3). Embora a fome seja uma realidade dramática, Jesus respondeu: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede na boca de Deus (v.4).

Segundo, a área emocional. O Diabo tentou produzir em Jesus uma falsa confiança. Levou-o ao pináculo do templo e disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos teus anjos ordenará a teu respeito que te guardem (v.6). O Diabo é um mau exegeta (intérprete). Usa a Bíblia para tentar. 

Distorce seu significado e perverte sua aplicação. Jesus o refuta, dizendo: Não tentaras o Senhor teu Deus (v.7). Terceiro, a área espiritual. O Diabo mostrou a Jesus todos os reinos do mundo, dizendo: Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares (v.9). O Diabo tira seus disfarces e reivindica adoração, mas Jesus o golpeia com a espada do Espírito, dizendo: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto (v.10).

(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 157)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS


Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência (Jr 3.15).

Pastores e lobos gostam das mesmas coisas. Ambos gostam de ovelhas. Os pastores gostam das ovelhas para apascentá-las; os lobos, para devorá-las. Pior do que o lobo é o lobo disfarçado de pastor. Este é mais sutil: sua voz é mansa, mas seus dentes são afiados. 

Infiltra-se no meio do rebanho como protetor, mas é na verdade um explorador. Busca apenas a lã e a carne das ovelhas; serve-se delas.É nesse contexto de maus pastores que o profeta Jeremias anuncia que Deus dá a seu povo pastores. Algumas verdades devem ser aqui observadas. 

Em primeiro lugar, o pastorado é uma vocação. Um grande chamado divino, uma escolha feita não por homens, mas por Deus. O pastorado não deve ser exercido a menos que haja um chamado claro e irresistível da parte de Deus.

Segundo, o pastorado precisa de aprovação divina. Deus não dá apenas pastores, mas pastores segundo o seu coração. Um pastor ama primeiro a Deus e, por isso, ama o rebanho de Deus.

Seu compromisso primário é com o dono das ovelhas. Sua conduta é governada pelas leis do céu. Terceiro, o pastorado exige esforço. O texto fala em apascentar, o que significa cuidar, proteger, alimentar, disciplinar, fortalecer. Não é pastor aquele que não luta pelo rebanho nem dá sua vida pelas ovelhas. Finalmente, o pastorado exige preparação. O pastor apascenta as ovelhas com conhecimento e inteligência. É fiel à verdade e sensível às pessoas.

(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 126)

domingo, 27 de abril de 2014

VENCER A SI PRÓPRIO


Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.
(Hebreus, 10:35,36)

Se, durante uma luta de judô ou uma partida de um esporte qualquer, você se sente exausto, com certeza o adversário também deve estar. E se você pensa “Não agüento mais”, por certo o adversário também deve estar pensando o mesmo.
Quando se supera essa fase com grande esforço, é que se consegue derrotar o adversário. E então você imagina que está vencendo o “outro”, quando na verdade está vencendo a “si próprio”. Por isso o esporte é um auto- treinamento do eu.
Aliás, não só o esporte, mas a própria vida em si é um campo de auto-adestramento. É o local sagrado onde se faz manifestar brilhantemente a natureza divina imanente em seu interior. Esta é a verdade, e nada além dela.



(Por uma vida radiante – pg 139)

sábado, 26 de abril de 2014

CONSAGRE O SEU MELHOR PARA DEUS


Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor... (1Sm 1.27.28).

Ana foi uma mulher extraordinária. Lutou pelo sonho de ser mãe, a despeito de todos à sua volta conspirarem contra esse propósito. Derramou lágrimas no altar e o coração diante de Deus. Jamais recuou. Queria ter um filho, não para si mesma, mas para consagrá-lo a Deus. Teve a ousadia de oferecer o seu melhor para Deus.

Em resposta divina a todo o seu clamor e cumprindo a palavra profética de Eli, Ana ofereceu e deu à luz a Samuel. Consagrou-se ao Senhor por todos os dias de sua vida. Sabia que seu filho viera de Deus, era de Deus e devia ser consagrado de volta para Deus. Não fosse esse entendimento, e Samuel teria sido um ídolo na vida de Ana.

Não compreendesse essa verdade, e sua vida teria gravitado ao redor de Samuel. Nós também precisamos entender que tudo o que somos e temos vem de Deus, é de Deus e deve ser consagrado de volta para Deus. Nossa família, nossa casa, nosso trabalho e nossos bens são dádivas de Deus. Devemos tomar o melhor daquilo que Deus nos tem dado a colocar no altar.

Deus merece as primícias, e não as sobras. Precisamos colocar no altar de Deus o nosso Samuel. Precisamos compreender o que o Deus das bênçãos é melhor que as bênçãos de Deus. Precisamos saber que os sonhos de Deus são maiores do que os nossos sonhos. Precisamos compreender que nada possuímos que não tenhamos recebido, para voluntária e alegremente devolvermos a Deus o melhor do que ele nos tem dado.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 51)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS



Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva [...] e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida...(1Sm 1.11)

Eu sei que você tem sonhos. Todos nós temos. Quem não sonha não vive; quem desistiu de sonhar desistiu de viver. É provável também que você tenha perdido seus sonhos mais belos pelas estradas da vida. Talvez seus sonhos se tenham se transformado em pesadelos. É até possível que você já tenha enterrado seus sonhos e desistido deles.

Quero encorajá-lo, entrementes, a levar de volta os seus sonhos à presença de Deus. Para o Senhor, não há impossíveis. Ana tinha um sonho, o sonho de ser mãe. Porém, Ana era estéril. Seu ventre era um deserto. Apesar das circunstâncias irremediáveis, Ana creu que Deus poderia fazer um milagre em sua vida. Ela não desistiu de esperar, ainda que contra a esperança. Não desistiu de orar, apesar do tempo que se adiava.

Não desistiu de chorar diante de Deus, ainda que todos à sua volta tentassem fazê-la desistir. Ana tomou posse da promessa de Deus, em vez de nutrir na alma o absinto da revolta. Ana saiu da Casa de Deus com rosto resplandecendo de alegria e a promessa da vitória em suas mãos. Ela voltou para casa e coabitou com o marido. Deus se lembrou dela, e Ana concebeu, dando à luz seu filho Samuel.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 48)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

SEJA UM ESPECIALISTA



Tomou o seu cajado na mão e escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro [...]; e, lançando mão da sua funda, foi-se chegando ao filisteu (1Sm 17.40).

Certa feita, o rei Saul vestiu Davi com sua armadura. Colocou em suas mãos sua espada, pensando com isso equipar o jovem para a grande batalha com o gigante Golias. Davi nem conseguiu andar com toda aquela tralha. Desvencilhou-se do pesado aparato, correu à beira do riacho, catou cinco pedras lisas e as colocou em seu alforje de pastor.

Com a funda na mão, Davi correu em direção ao gigante, certo de que não erraria o alvo. Não adianta trajar roupa de rei sem ser rei. Não vencemos o inimigo trajando armadura alheia. Com uma funda na mão, Davi era capaz de acertar um fio de cabelo, quanto mais a testa de um gigante! Davi era um especialista. Tinha mais do que coragem; tinha preparo!

Um vencedor é alguém que se especializa no que faz. Os medíocres ficam aquém da média, os vencedores se erguem acima da média. Os vencedores fazem seu trabalho com excelência. Destacam-se pelo esmero e pela eficiência. Davi venceu o gigante, encravando-lhe na testa a primeira pedrada.

O insolente inimigo que desafiou o exército de Israel por quarenta anos acabava de ser derrotado por um jovem pastor. Isso não foi um acidente. Davi confiava em Deus e era um especialista. Nossa dependência de Deus não nos leva para a negligência, mas nos empurra para o trabalho árduo. Trabalhamos como se tudo dependesse de nós e oramos como se tudo dependesse de Deus. Essa combinação produz resultados extraordinários!



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 55)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

ALEGRIA É UM SANTO REMÉDIO


O coração alegre é um bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos (Pv 17.22)

Os sentimentos que você abriga em seu coração refletem diretamente em sua saúde. O bom humor é um santo remédio. O coração feliz aformoseia o rosto, fortalece o corpo e balsamiza a alma com o óleo da alegria. A paz interior é a melhor espécie de medicina preventiva.

O nosso corpo é o painel da nossa alma. Quando estamos angustiados refletimos isso em nosso semblante. Um coração triste acaba produzindo um corpo doente, ao passo que um coração alegre é remédio eficaz que cura os grandes males da vida. Se a alegria previne contra muitas doenças, o espírito abatido é a causa de muitos males.

O espírito abatido faz secar os ossos. Faz murchar sua vida de dentro para fora. Destrói seu vigor, sua paz e vontade de viver. Vegetam. Passam pela vida sem viço, sem poesia, sem entusiasmo. Olham para a vida com lente escuras. O tempo todo entoam o cântico fúnebre de suas desventuras. Choram com profundo pesar, suas mágoas.

Curtem com total desalento suas dores. Capitulam ao pessimismo incorrigível. Por terem espírito abatido, veem seus ossos secando, seu vigor estiolando e sua alegria desvanecendo. O caminho da cura não é o abatimento de alma, mas a alegria do coração.



(Do Livro: Gotas de Consolo para a Alma, pg.:44)

terça-feira, 22 de abril de 2014

A FONTE DA FELICIDADE


Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente (Sl 16.11).

A felicidade é um anseio legítimo. Nós buscamos todos os dias da vida. No entanto, a felicidade não é um lugar aonde se vai, mas uma maneira como se caminha. Salomão procurou a felicidade na bebida, na riqueza, no sexo e na fama, mas descobriu que tudo era vaidade. A felicidade que ele procurou em todas essas fontes, encontrou-a em Deus.

O verdadeiro propósito da vida é a felicidade, pois o fim último da vida é Deus. O propósito principal do homem é glorificar a Deus e nele se deleitar para sempre. Deus nos criou para a maior de todas as felicidades, felicidade de amá-lo, fruí-lo e desfrutar de sua intimidade.

É na presença de Deus que existe a plenitude de alegria. É na sua destra que encontramos delícias perpétuas. Muitos buscam a felicidade no dinheiro; outros na fama e no prazer; e outros ainda no sucesso. Mas descobrem que no fim dessa linha existe uma miragem, não é a verdadeira felicidade. A felicidade verdadeira não está no ter, mas no ser.

A fonte da felicidade não está nas coisas, mas em Deus; não está na terra, mas no céu. Os encantos deste mundo não podem nos fazer felizes, mas Deus pode, pois eles nos criou, nos remiu, nos chamou pelo nome e dele somos. Quando nós os conhecemos e os amamos, então somos verdadeiramente felizes.

(Do Livro: Gotas de Consolo para a Alma, pg.: 67)

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A MENTE QUE RECONHECE AS COISAS BOAS


Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.(Tiago 4:11).



Se consegues reconhecer em outras pessoas ou na nação, é porque você próprio é maravilhoso. Quem não possui virtudes, não consegue reconhecer as virtudes do próximo. Seria bom se percebêssemos o maior número possível de qualidades nas pessoas e na nação.

Há quem sinta prazer em maldizer as pessoas e a nação, mas agir dessa forma é como andar anunciando a torpeza do seu próprio caráter. Quanto maior a nossa capacidade, mais qualidades alheias saberemos reconhecer, e como conseqüência teremos uma vida espiritualmente mais rica.

Poderemos inclusive apreciar a pintura, a música, os esportes, etc. E, por fim, chegaremos a desfrutar a paz mundial.


(Do Livro: Por uma vida Radiante, página 26)

sábado, 19 de abril de 2014

JESUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS


Ele não está aqui; ressuscitou como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia (Mt 28.6).

A ressureição de Cristo é o seu brado de triunfo. É o amém de Deus à agonia da Cruz. O túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu na cruz. Aquele que andou por toda a parte, fazendo o bem libertando os oprimidos do diabo, foi preso, condenado, pregado numa cruz e sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia. Seu túmulo foi aberto de dentro para fora.

Os grilhões da morte não puderam retê-lo. Ele arrancou o aguilhão da morte e matou a própria morte, pois ressuscitou dentre os mortos como primícias daqueles que dormem. Agora, a morte não tem mais a última palavra. A morte foi vencida e tragada pela vitória de Cristo. Jesus é a ressurreição e a vida. Aquele que nele crê não está mais debaixo do jugo da morte. Jesus é a ressurreição e a vida. Aquele que nele crê não está mais debaixo do jugo da morte, 
o rei dos terrores, mas passou da morte para a vida
Não precisamos mais ter medo do amanhã, pois a morte não é o ponto final da existência. Caminhamos não para uma sepultura coberta de pó, mas para a gloriosa ressurreição. Nosso destino não é mais uma noite eterna de escuridão, mas a cidade santa, o paraíso de Deus, onde o Cordeiro será a sua lâmpada. Receberemos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Podemos, então, dizer como Paulo: Porquanto, para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fp 1.21).

(Do Livro: Gotas de Consolo para a Alma, pg.: 172)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A FELICIDADE DOS FILHOS DE DEUS


Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los... ( Mt 5.1,2)

As bem-aventuranças se referem a plataforma do reino de Deus. Antes de falar sobre os princípios que regem o reino de Deus, Jesus falou sobre os cidadãos do reino. Quais são as marcas dos súditos do reino? Primeiro, eles são muito felizes. Jesus os chamou de makários, bem-aventurados, muito felizes.

A felicidade é a marca registrada dos filhos de Deus. Possuímos uma alegria indizível e cheia de glória. Segundo, eles têm um relacionamento certo com Deus. Felizes são os humildes de espírito, e não os altivos e soberbos. Felizes são aqueles que se aproximam de Deus como mendigos espirituais, e não aqueles que trombeteiam suas pretensas virtudes.

Felizes são aqueles que têm fome e sede justiça, e não aqueles que usam os meio ilegítimos para arrebatar o direito dos inocentes. Felizes são os puros de coração, e não aqueles que vivem sorvendo todas as taças dos prazeres nos banquetes do mundo. Terceiro, eles tem um relacionamento adequado com o próximo. Os filhos do reino são mansos, ou seja, não brigam por seus direitos. São pacificadores, ou seja, constroem pontes em vez de abismos.

Quarto, eles têm um relacionamento correto consigo mesmos, pois choram pelos seus pecados em vez de ostentar uma alegria carnal. Finalmente, os filhos de Deus tem um relacionamento apropriado com o mundo. Mesmo sendo perseguidos por causa da justiça, não amarguram a alma nem clamam por vingança, mas se alegram no Senhor.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 156)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

DEPRESSÃO, O PARASITA DA ALMA


Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem (Sl 142.7).

A depressão é uma realidade dramática que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Andrew Solomon definiu como um parasita que suga nossas energias. É como engolir o próprio funeral. É vestir uma roupa de madeira que, nos estrangula. A depressão é multicausal. Seu diagnóstico não é simples e sua cura não é fácil.

A depressão tem sido a causa de muitas outras doenças e o principal fator de suicídio. A depressão atinge pessoas de todos os estratos sociais e de todas as idades. Afeta religiosos e descrentes. Elias, depois de uma retumbante vitória no monte Carmelo, foi apanhado pelas garras da depressão. O mesmo homem que enfrentou com galhardia o rei Acabe e desafiou profetas de Baal agora foge tomado pelo medo, picado pelo veneno da depressão.

Elias quer morrer. Olha para a vida com pessimismo. Enxerga a vida pelas lentes do retrovisor. Está disposto a desistir do ministério e da própria vida. Enfia-se numa caverna, entupido de sentimentos turbulentos que se agitam em sua alma. Deus trata da depressão de Elias por meio da sonoterapia, oferecendo-lhe também um banquete no deserto.

Deus o chama da caverna e lhe dá oportunidade de desabafar. Mostra-lhe que o seu ministério não havia chegado ao fim, mas o melhor de sua vida ainda estava pela frente. Deus também pode tirar sua alma do cárcere, colocar seus pés sobre uma rocha e pôr em seus lábios um novo cântico.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 73)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

AS MARCAS DO AMOR


As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afoga-los; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado (Ct 8.7).

O amor é a maior das virtudes cristãs. É a síntese da lei, a evidência da conversão, a apologética final. Quais são os atributos do amor conjugal? Em Cântico dos Cânticos 8.6,7 Salomão fala sobre quatro atributos do amor. O primeiro é a inviolabilidade. O amor é como um selo colocado no coração e sobre o braço. O selo remeta a qualidade, pureza e legitimidade. Um selo não pode ser violado.

É assim o amor conjugal. O segundo atributo é seu caráter sacrificial. O amor é mais forte que a morte. Quem ama se doa, se entrega a pessoa amada. Jesus amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. O marido que ama a esposa a si mesmo se ama. O amor deve levar o marido a dar a vida pela esposa. O terceiro atributo do amor é sua indestrutibilidade. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios podem afogá-los.

O amor conjugal é guerreiro, combativo, perseverante. Não é amor até a primeira crise. Não é amor até a primeira doença. O amor é galvanizado da bigorna do sofrimento. As lutas da vida, em vez enfraquecer o amor, o tornam ainda mais sólido e mais profundo.

Finalmente, o amor é insubornável. Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado. O amor não é artigo que se compra no mercado. Não é um produto que está exposto na vitrine. O amor é insubornável. É íntegro. Não se capitula as vantagens imediatas nem se deixa seduzir por favores.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 113)

terça-feira, 15 de abril de 2014

COMO TER UM CASAMENTO FELIZ


Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha, manancial recluso, fonte selada (Ct. 4.12)

O casamento é uma fonte de felicidade ou a causa de uma dor de cabeça. Muitas pessoas que começam cheias de romantismo terminam o casamento com lágrimas e decepção. Esse, porém, não é o projeto de Deus em relação ao casamento.

No livro de Cântido dos Cântidos, Salomão fala sobre alguns princípio que pavimentam o caminho de um casamento feliz. O primeiro deles é o elogio ( Ct 4.7). Devemos ser pródigos nos elogios e cautelosos nas críticas. O segundo princípio é o romantismo ( Ct 4.9). Nossas palavras e ações precisam ser cheias de nobreza.

Quanto mais semeamos na vida do cônjuge, mais colhemos no casamento. Terceiro princípio é a expressão do amor (Ct 4.10). Amor pode ser evidenciado em palavras, atos de serviço, tempo de qualidade, toque físico e generosidade. O quarto princípio é a comunicação saudável (Ct 4.11). A vida ou a morte do relacionamento passam pela comunicação.

Podemos dar vida ou matar um relacionamento conjugal dependendo da maneira como nos comunicamos. O quinto princípio é a amizade (Ct 4.12). Muitos casais dormem na mesma cama, mas não são amigos nem confidentes. Finalmente, o princípio da fidelidade (Ct 4.12). Não há casamento saudável se os cônjuges não se respeitam nem são fiéis. Um casamento feliz é aquele que pode dizer: Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu (Ct 6.3).

(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 112)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Boletim Informativo Ano IX - Nº. 385 - 13/04/14




“...abrirás de todo a mão (ao necessitado)...”
(Deuteronômio 15.8)

Um homem sem-teto investe parte do seu tempo em nossa biblioteca local. Uma tarde, enquanto eu lá estava, escrevendo, fiz uma pausa para o almoço. Após terminar a primeira metade de um sanduíche de peru e queijo suíço, veio-me à mente uma imagem do rosto daquele homem. Alguns minutos depois, ofereci-lhe a parte intocada de meu almoço. Ele aceitou.

Esse breve encontro me fez perceber que, com tudo que Deus me deu, eu precisava fazer mais para ajudar aos menos afortunados. Mais tarde, ao pensar sobre isso, li as instruções de Moisés sobre prover aos necessitados. Ele disse aos israelitas: “Não [...] fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão...” (Deuteronômio 15.7-8).

A mão aberta simboliza a maneira como Deus desejava que Sua nação concedesse provisão às pessoas empobrecidas - com disposição e liberalidade. Sem desculpas, sem limitações (v. 9). Deus lhes havia dado, e desejava que eles dessem quantidade generosa o suficiente para suprir o que lhes faltava, ou seja; quanto lhes bastasse à sua necessidade (v. 8).

Quando oferecemos ajuda aos pobres, com as mãos abertas,Deus nos abençoa por nossa bondade (Salmos 41.1-3); Provérbios 19.17). Com a Sua direção, considere de que maneira você poderia “fartar a alma aflita”(Isaias 58.10) e dar liberalmente para ajudar a outros em nome de Jesus. - JBS

Você pode dar sem amar, mas não pode amar sem dar.
As mãos que se abrem para dar estão abertas para receber.

(Pão Diário nº 17, 04 de dezembro).



domingo, 13 de abril de 2014

NÃO TENHA MEDO


Não te mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares (Js 1.9).

Moisés, o grande líder de Israel, estava morto. O povo ainda não havia entrado na terra prometida. Precisava cruzar o rio Jordão e conquistar cidades fortificadas. Os inimigos eram muitos e poderosos. O povo estava com ânimo abatido por causa da morte de seu líder. É nesse contexto de luto e desânimo que Deus desafia Josué: Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel (Js 1.2).

Os líderes passam, mas Deus continua no trono. Os homens nascem e morrem, mas Deus continua liderando o seu povo. Quando parece que chegamos ao fim da linha, Deus continua com as rédeas da história em suas onipotentes mãos. Josué tinha muitos motivos para ter medo, mas Deus oferece a ele o melhor antídoto, sua companhia! Com Deus ao nosso lado, cruzamos rios caudalosos, escalamos montes altaneiros, descemos a vales profundos e enfrentamos desertos causticantes.

Nossa vitória não vem do braço da carne. É Deus quem luta quem adestra as nossas mãos para a peleja. É Deus quem desbarata os nossos inimigos. É Deus quem nos sustenta na caminhada e nos introduz na terra prometida. Em vez de termos medo, devemos ter fé. Em vez de olharmos para as circunstâncias, devemos olhar para o Deus que está no controle das circustâncias.

(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 38)

E DEUS VEIO MORAR COM OS HOMENS



E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles (Êx 25.8)



O Deus que nem o céu dos céus pode conter resolve habitar com seu povo. Então, ordena a Moisés que lhe faça um santuário. As prescrições para essa morada divina são absolutamente precisas. O santuário seria feito de acácia, uma madeira dura e cheia de nós, símbolo da nossa natureza pecaminosa.

Essa madeira deveria ser serrada em tábuas iguais, para mostrar que na igreja de Deus não existe hierarquia. Somos todos nivelados no mesmo patamar; somos servos. Depois essas tábuas deviam ser presas umas às outras por meio de um engaste. Isso significa que estamos aliançados uns aos outros. Somos membros da mesma família.

As tábuas seriam colocadas na vertical, e não na horizontal, representando a posição de ação da igreja no mundo. Mas essas tábuas deveriam ser erguidas não sobre a areia do deserto, mas sobre uma base de prata. E a prata remete à redenção. Entre nós e o mundo existe a cruz de Cristo. Estamos no mundo, mas não somos o mundo. Somos construídos na morada de Deus sobre o sólido fundamento da redenção.

Depois que o santuário ficou pronto, Deus ordenou a Moisés cobrir toda de acácia com ouro puro. Isso remete a justificação. Embora pecadores, fomos justificados e cobertos pela justiça de Cristo. Quando Deus nos vê, não trata mais segundo os nossos pecados, mas nos vê cobertos com a perfeita justiça de seu Filho. O apóstolo Paulo diz que o nosso corpo é o santuário do Espírito Santo e que Deus habita em nós!



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 31)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

CUIDADO COM O ÁLCOOL



O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio (Pv 20.1).

O alcoolismo é uma tragédia nacional. É um vício terrível que escraviza, humilha e mata seus prisioneiros. O álcool é um ladrão de cérebros. É responsável por mais de 50% dos acidentes de trânsito e dos crimes passionais. As cadeias estão lotadas de seus heróis, e os cemitérios estão povoados por suas vítimas.

O álcool destrói a mente, sucateia o corpo e conspurca a alma. Um indivíduo alcoolizado torna-se um saco de pancada e uma ferramenta perigosa no lugar em que vive. O autor sagrado pergunta: Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram a beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada (Pv 23.29,30).

O álcool é sedutor e atraente. Porém, faz uma propaganda enganosa. Promete alegria paga com o desgosto; promete liberdade e escraviza; promete alívio e acicata; promete vida e mata. O álcool é como uma víbora, seu veneno é mortal.

O álcool produz perturbação mental, confusão emocional e transtorno mental. Uma pessoa bêbada vê coisas esquisitas, e da sua boca sai uma torrente de palavras insensatas. Um indivíduo alcoolizado acaba curtindo a dor da solidão e enfrentando o repúdio da sociedade. Cambaleia tropegamente ao receber os sopapos daqueles que o convidaram para esse banquete de mentiras. Mas, quando acorda do pesadelo, volta a beber, porque é escravo desse vício maldito.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 108)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O AMANHÃ PERTENCE A DEUS



Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz (Pv 27.1)



Você e eu somos pessoas vulneráveis e totalmente dependentes. Não podemos fazer planos para o futuro fiados em nossa própria força. Não administramos o futuro nem preservamos nossa própria vida. O amanhã pertence a Deus. Não podemos dizer que amanhã vamos comprar, vender ou viajar.

Pode ser que amanhã nem vivos estejamos. Não podemos desfrutar o peito e com empatia dizer que faremos grandes projetos, construiremos grandes monumentos e granjearemos robustas fortunas. Nossa vida é frágil como a relva e veloz como o vento. Com um sopro de sua boca, Deus pode desarraigar-nos. Não conseguimos ficar de pé no bordão de autoconfiança. Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.

Qualquer sinal de soberba em nosso coração é consumada loucura. Qualquer vanglória com respeito ao amanhã é vaidade inconsequente. Não sabemos o que o amanhã trará à luz. Não sabemos se estaremos de pé ou prostrados numa cama, se beberemos as taças dos prazeres ou colheremos os frutos amargos da dor, se celebraremos a vida ou choraremos diante da carranca da morte.

Nossa posição dever ser de plena humildade diante da vida e dos desafios do futuro e de total dependência de Deus no presente. Quanto a nós, só podemos descansar na generosa providência do Pai e em suas bondosas promessas.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 107)

terça-feira, 8 de abril de 2014

DOAÇÃO DE ANIVERSÁRIO



Boletim Informativo

Ano IX - Nº. 384 - 06/04/14

         “...Deus ama a quem dá com alegria.”

(2 Coríntios 9.7)

Crônicas 29. 1-14



Quando lembrei meu marido que seu aniversário de 39 anos estava chagando, ele afirmou não querer nenhum presente. Eu pensei, ah! Acredito! e continuei a pressioná-lo para conseguir ideias do que comprar. Mas ele me disse que gostaria de doar o dinheiro que fossemos gastar em seu aniversário.

A Bíblia nos chama para doar de boa vontade - não com má vontade ou por necessidade - para dar assistência à obra de Deus e ajudar pessoas (2 Coríntios 9.7). Este tipo de doação espontânea geralmente traz alegria ao doador. Quando o rei Davi doou seu estoque pessoal de ouro e prata para ajudar a construir o templo, muitos oficiais israelitas seguiram seu exemplo.

Após terem contribuído com bronze, ferro, pedras preciosas e metais preciosos, “o povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente...” (1 Crônicas 29.9).

Como parte da celebração, Davi louvou a Deus dizendo, “...da tuas mãos te damos” (v. 14). Seu ponto era ressaltar que Deus é dono de todas as coisas. Lembrarmo-nos disto nos permite ajudar com maior ímpeto, porque estamos simplesmente devolvendo nosso recursos a seu dono por direito - o próprio Deus.

Na próxima vez em que você contribuir com dinheiro, serviço ou pertences para apoiar a causa de Cristo, examine a sua atitude. Você está doando de livre e espontânea vontade? Deus ama a quem dá com alegria. - JBS

A maneira que doamos é mais importante do que o valor que doamos.


(Pão Diário nº 17, 08 de janeiro).





ABRIL/2014

Estamos dando ênfase à Mordomia Cristã.

ESTABELECENDO UM NOVO TEMPO: ATRAVÉS DA MORDOMIA

“O Senhor respondeu: Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão encarrega de tomar conta da casa e de dar comida na hora certa aos outros empregados. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar!” (Lucas 12.42-43)


CULTO DAS PRIMÍCIAS

No próximo domingo, dia 13/04, estaremos celebrando o “Culto das Primícias”. Ofereçam a Deus alimentos não perecíveis, material de limpeza e higiene pessoal. Os mesmos serão para abençoar às pessoas menos favorecidas. Caso não seja possível contribuir nesse domingo, não deixe de fazer no próximos.

Participa com alegria: “...pois Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9.7b)


CULTO DA RESSURREIÇÃO

No domingo, dia 20/04, estaremos celebrando o “Culto da Ressurreição”, por ocasião ao “Domingo de Páscoa”. Nossa celebração será a partir das 06hs da manhã, culminando com o café. Fica atento que, não terá celebração pela noite.

Reserva essa data, avisa ao outros irmãos e irmãs, convida seus amigos, familiares e, participa!


ANIVERSÁRIOS DO MÊS


· Gerusa (ICEL) 07/04 Tel.: 9946-7936

· Maria de Lurdes (ICEL) 12/04 Tel.: 3272-9432











sábado, 5 de abril de 2014

UM VENCEDOR DE GIGANTES



“Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o filisteu”. (1Sm 17.32)



Os gigantes existem e são muitos. Atrevidos e insolentes, espalham-se pelo caminho com o propósito de nos intimidar. Um gigante é tudo aquilo que parece ser maior do que você. Há gigantes reais e irreais. Gigantes que estão fora de nós e gigantes que são criados no laboratório do medo.

Quem nunca venceu um gigante dirá a você que é loucura enfrentar um deles. Os covardes pensam que os gigantes não podem ser vencidos. Os medrosos correrão com as pernas bambas de medo. Seu papel não é fugir dos gigantes nem teme-los, mas enfrenta-los e vencê-los.

Um vencedor de gigantes é aquele que não escuta a voz dos pessimistas. Um vencedor de gigantes não supervaloriza as dificuldades do passado, mas aproveita as oportunidades do presente. Um vencedor de gigantes lida de forma inteligente e sábia com os críticos. Triunfa primeiro sobre os críticos antes de derrubar os gigantes. Um vencedor torna-se um especialista no que faz.

Não traja armadura alheia, mas revela destreza em empurrar suas próprias armas. Um vencedor de gigantes sabe que a vitória vem de Deus, porque toda a glória pertence a Deus. Um vencedor de gigantes é encorajador. Não se contenta em fazer carreira solo. Seu exemplo inspira os abatidos e levanta os prostrados. Sua vida é uma bandeira de drapeja no estandarte, convocando os abatidos para a peleja vitoriosa.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 54)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

TRIUNFANDO SOBRE AS CIRCUNSTÂNCIAS

    Praia dos Carneiros, litoral sul de Pernambuco

“... o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.”
(Sl 84.6)

Não são as circunstâncias que fazem o homem; é o homem que faz as circunstâncias. Enquanto uns olham para o pântano, outros olham para as estrelas. Enquanto uns naufragam diante das tempestades, outros fazem seu caminho na tormenta. John Milton, aos 50 anos de idade, ficou completamente cego. Depois de sua cegueira dolorosa, escreveu o grande clássico O paraíso perdido.

Ludwig Van Beethoven, depois de uma surdez progressiva, ficou completamente surdo aos 46 anos de idade. Sua brilhante carreira musical parecia ter chegado ao fim. Porém, compôs mais cinco sinfonias, suas músicas mais excelentes.

Fanny Crosby viveu 92 anos. Conhecia de cor o Novo Testamento e o Pentateuco. Escreveu mais de 8 mil hinos, muito dos quais cantava de cor. Seus hinos são entoados no mundo inteiro e ainda inspiram milhões de cristãos. Essa heroica mulher ficou cega na sexta semana de vida. Entretanto, as trevas de sua cegueira não lhe roubaram a alegria da vida nem o entusiasmo para fazer o melhor para Deus.

Assim como Deus fortaleceu Fanny Crosby, para ser uma benção, a despeito das circunstâncias adversas. Deus pode sustentar você nos vales da vida, transformando-os em verdadeiros mananciais. Não olhe para os problemas; olhe para Deus e triunfe sobre as circunstâncias!


(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 56)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O MAPA DA FELICIDADE



“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).

Davi abre o saltério mostrando-nos o mapa da felicidade. Faz um profundo contraste entre o justo e o ímpio. O justo floresce como uma árvore plantada junto à fonte; o ímpio seca como uma palha. O justo tem raízes profundas; o ímpio é levado pelo vento. O justo deleita-se na lei de Deus; o ímpio busca prazer na roda da zombaria.

A felicidade do justo é permanente; a aparente felicidade do ímpio entrará em colapso. Qual é o mapa da felicidade do justo? O justo é feliz por aquilo que evita: ele não anda no conselho do ímpio, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. O justo é feliz por aquilo que faz.

Ele medita na lei de Deus de dia e de noite. Tem prazer na Palavra de Deus. Sua vida é governada pelos princípios de Deus. A Palavra de Deus é mais preciosa do que o ouro e mais saborosa do que o mel. Mas o justo é feliz também por quem ele é: uma árvore plantada junto às correntes das águas.

Isso significa que tem verdor constante e frutos abundantes. O sol inclemente que faz a palha não tira o verdor da árvore. A mesma crise que abate o ímpio não abate o justo. Finalmente, o justo é feliz porque permanecerá na congregação dos justos, mesmo quando cruzar as fronteiras da eternidade.



(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 88)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A CELEBRAÇÃO DA UNIDADE


Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (Sl 133.1)

A união dos irmãos é algo belo aos olhos de Deus, e ao mesmo tempo terapêutico. Sentimo-nos mais fortes quando ligados pela argamassa do amor. Vamos mais longe quando somos alimentados pelo combustível da unidade. A união do povo de Deus é comparada ao óleo da unção e ao orvalho que asperge a terra seca.

O óleo tinha três finalidades claras: cosmética, terapêutica e simbólica. A união dos filhos torna a vida mais bela e mais agradável. A união do povo traz cura emocional. A união do povo é sinal da presença de Deus em seu meio. Já o orvalho é uma representação da própria presença de Deus entre seu povo.

Deus se apresenta como orvalho ao povo (Os 14.5). O orvalho vem toda noite. É assim a presença de Deus em nossa vida. O orvalho cai durante a noite. É nas horas mais amargas da vida que sentimos mais intensamente a doce presença de Deus. O orvalho vem sem alarde. Também Deus está presente conosco nas pequenas coisas. Mas o orvalho traz restauração. A presença de Deus, manifesta a união, restaura também nossa sorte.

É no meio da união do povo de Deus que o Senhor ordena a vida e sua benção para sempre. Onde há comunhão, aí há salvação. Onde os irmãos caminham unidos, aí flui copiosamente a bênção do Altíssimo. Como a presença de Deus é a maior necessidade da igreja, não podemos descuidar-nos de cultivar a união fraternal.

(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 100)

terça-feira, 1 de abril de 2014

AS FASES DA FAMÍLIA



Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que o edificam... (Sl 127.1)

A família é o nosso maior tesouro. Nosso mais precioso. Os Salmos 127 e 128 sobre quatro fases da família. A primeira fase é a do casamento (Sl 127.1,2). O casamento precisa ser estribado em Deus, pois se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam. A maior necessidade do casamento é Deus.

A segunda é a fase dos filhos pequenos (Sl 127.3-6). Os filhos são heranças de Deus e flechas nas mãos do guerreiro. São presentes de Deus, e armas de vitória. São presentes de Deus e armas de vitória. São dádivas do Pai e ferramentas a serem utilizadas de forma certa. A terceira é a fase da família criada, mas unida (Sl 128.1-4). Agora a família já está criada, a vida financeira está estabilizada.

A família usufrui o fruto do seu trabalho. A esposa é o elo de união dos filhos, e todos estão ao redor da mesa. Há comunhão familiar. Há harmonia dentro do lar. A vida é uma celebração na presença de Deus. A quarta é a fase dos netos (Sl 128.5,6). Felizes são aqueles que podem deixar um legado para o mundo.

E o maior legado é entregar à sociedade uma descendência santa, que construirá o progresso da nação e será agente da paz em sua geração. Valorize sua família. Ela é preciosa. Não desista dela. Invista nela. Coloque-a nas mãos de Deus e prepare-se para experimentar essas quatro fases.


(Do Livro: Gotas de Alegria para a Alma, pg.: 99)